Em 1965 foi sancionada no Brasil a lei n. 4888, que proíbe a utilização do termo “couro” em produtos que não tenham sido obtidos exclusivamente de pele animal, desta forma, o consumidor estaria ciente da origem do produto que está comprando. Esta medida surgiu como resposta ao movimento em direito aos animais, que criticava o uso de couro em produções diversas e alegava que a solução estava na utilização do couro sintético. Mas será?
De acordo com os dados levantados pela LCA (Life Cycle Assessment) para a ONU, 99% do couro utilizado atualmente no mundo é derivado de animais criados para produção de carne ou laticínios, ou seja, material considerado “sobra”. Desta forma, ao utilizar essa matéria-prima, existe o aproveitamento de um material que seria tratado como lixo: incinerado ou descartado em aterros; gerando um enorme impacto ambiental.
Em contrapartida, o substituto sintético é produzido muitas vezes por petróleo ou outros recursos naturais, gerando desta forma impactos ambientais que são evitados com o couro original. Como é o caso das micropartículas plásticas, motivo de dor de cabeça nas discussões sobre poluição dos mares.
Ao transformar o que seria jogado fora em material nobre e útil, estamos não só ajudando o mundo, mas também criando um novo futuro com o reaproveitamento criativo do couro!
A B.Bags acredita que consumo sustentável e consciente é possível, por isso o couro (matéria-prima para a confecção de nossas bolsas) é garimpado de grandes empresas, e transformado em material nobre ao invés de ser desperdiçado.